LUAS, PEDRAS E OCEANOS
Eu ciclo, como as fases dessa lua,
E sangro, como o peito do poeta.
No sonho que sonhei, pra sempre tua,
Fui noite, fui estrela, fui a pedra.
Nos mares dos teus olhos de oceano,
Profundos, anciãos, aterradores,
Meus olhos fugidios, sem engano,
encalham na paixão dos teus humores.
Meu peito abarca os golpes dos punhais
E canta as tuas rochas e os teus troncos,
Emaranhados versos, qual serpentes.
Meu colo é desenhado por teus ais,
Arqueja por teu toque, aos solavancos,
E ainda guarda as marcas dos teus dentes.
Eu ciclo, como as fases dessa lua,
E sangro, como o peito do poeta.
No sonho que sonhei, pra sempre tua,
Fui noite, fui estrela, fui a pedra.
Nos mares dos teus olhos de oceano,
Profundos, anciãos, aterradores,
Meus olhos fugidios, sem engano,
encalham na paixão dos teus humores.
Meu peito abarca os golpes dos punhais
E canta as tuas rochas e os teus troncos,
Emaranhados versos, qual serpentes.
Meu colo é desenhado por teus ais,
Arqueja por teu toque, aos solavancos,
E ainda guarda as marcas dos teus dentes.
Lílian Maial
Querida Nana,
ResponderExcluirObrigada por todo esse carinho.
Uma honra estar aqui com tantos poetas de peso!
Beijo,
Maial
Lilian querida,
ResponderExcluirA honra é da Esquina da Palvra, por contar com você, e sua especial escritura.
Para sua palavra, sempre há-braços.
Beijos, nanamerij