A porta
[Homenagem a Fausto Rodrigues Valle]
A porta fechou.
Inesperadamente.
Ficou um cheiro de jasmim,
e a lembrança suave das palavras
sempre tecidas em ternuras...
No porta-retrato, aquela alegria serena.
Tudo permanece
como num quadro de memória.
_ Só ele não está mais aqui._
Belvedere Bruno
Na verdade,"(...)Tudo permanece/como num quadro de memória (...)", quando se guarda o quinhão de luz que nos coube e se cuida dele como se fosse eterno. E o leitor, perante a ferida aberta de uma porta que se fecha "inesperadamente", depara-
ResponderExcluir-se com a poesia.
Os temas do abandono e da separação, temas bastante recorrentes na literatura, estão muito presentes na prosa e na poesia da Bel. E ela sempre os tratou, com a clareza e precisão que caracterizam a sua escrita e sem insuflar gás lacrimogéneo nas palavras.
Desejando que muitos leitores tenham já saboreado o teu "Vinho Branco - Safra Especial de Contos e Crônicas" , lançado no dia 9 do mês em curso, deixo aqui os meus parabéns e um grande abraço.
Maria João Oliveira
Como adoro ler suas análises, querida Maria JOão. Um dia vou saber escrever bem que nem vc!
ResponderExcluirMil bjsssssssssss